O dia depois de amanhã

Após ver e vivenciar mortes de pessoas e personagens em um final de semana traumático, por assim dizer, você começa a refletir sobre a morte e tudo o que a envolve.

Vi em filmes e seriados personagens queridos falecerem assim como pessoas ao meu redor, talvez não fossem tão próximas da minha pessoa – o falecido -, mas isso não impede que você lamente.

Ao dirigir meu carro, esse pensamento, sombrio, talvez, me subiu a mente me fazendo refletir sobre como seria morrer, não ter mais preocupações nem compromissos. Tudo o que hoje nos “atrapalha” ou carregamos ficaria para trás, com um fim incerto ou sem fim, talvez um fim no meio, como minha vida.

Estando em uma fase da vida turbulenta, a morte me pareceu simpática, simplesmente pelo fato de poder deixar algumas coisas para trás das quais em vida pareço não me livrar.

Seria pessimismo? Talvez. Seria depressão? Talvez. Mas que seria interessante não possuir compromissos algum além de ser... Mas morrer é ser? Para estar morto, houve um dia que ser.

A morte para quem morre é doce. Para quem fica, amarga.
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E não tendo conclusão alguma, deixo assim, em aberto. 

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