Pretinho Básico
Olá queridos. Recentemente, tive a oportunidade de
presenciar o teatro do Pretinho Básico em Pato Branco – Paraná. Antes de falar
sobre essa experiência, vou falar como meu caso amoroso com o PB começou. Pois
bem, é um caso muito recente. Aprendi que existia uma rádio muito bacana com
músicas muito legais em uma viagem para a praia meados de 2010, a Rádio
Atlântida, pelo meu irmão. Comecei então a apreciar a Rádio, porém como não
havia sinal na minha cidade e eu, muito nova e ingênua, não sabia utilizar da internet
como um meio para descobrir novos mundos, não escutava com tanta frequência.
Meu caso começou mesmo no último verão, 2014/2015. De
férias, podia acompanhar todos os programas e, de fato, não perdia um. Até
programava para sair antes ou depois do horário do programa. Quando fiquei
sabendo do soundcloud do programa, facilitou um bom pouco, afinal, podia
escutar depois sendo online ou baixado. Inúmeros momentos de alegrias
incontáveis, risos que só eu entendia enquanto de fone de ouvido as outras pessoas
não compartilhavam deste mesmo momento que eu.
Quando voltei a trabalhar, segui o programa através do
soundcloud todos os dias, o que venho fazendo até hoje, porém hoje os escuto
enquanto me dirijo a Pato Branco, todo santo dia. Hahaha Consigo escutar quase
todos os programas e já me sinto super íntima dos meninos, apesar, lógico, de
eles nem me conhecerem. #vidadefã
Então, tive a ótima notícia que o teatro viria a Pato Branco
se apresentar. Não perdi tempo e comprei meu ingresso. Cheguei ao local com meia
hora de antecedência e o estacionamento já estava meio difícil e o teatro já
estava lotado. Por sorte, achei um lugar bem pertinho do palco. Até que a
apresentação começasse, peguei meu livro e fiz minha leitura, até porque, havia
ido sozinha, uma vez que meus amigos não puderam participar. Apesar de me
sentir deslocada estando sozinha, meu livro me divertiu até o momento da peça
começar. Entre mulheres vestidas elegantemente, homens de paletó e pessoas mais
simples que não haviam “reservado” lugar na frente do palco, o teatro
mostrou-se melhor do que quando os escuto pelo rádio.
Ri horrores tendo que recorrer até ao lenço que havia em
minha bolsa. Quando a peça começou, esqueci que estava sozinha, até porque no
palco estavam alguns amigos meus. Amigos sim, oras, começo-os tão bem que já os
considero assim (crazy? Maybe). Apesar de achar alguns momentos da peça um
pouco “demonstrativos” demais, as luzes foram ligadas após uma hora e vinte
minutos de peça, aproximadamente, eu já estava com meus olhos vermelhos de
tanto rir.
Esperei então para poder tirar uma foto com eles, claro. E
meio sem jeito, fui na fila, estava meio pensativa fico-não fico-fico-não fico
e fiquei. O momento foi muito rápido, muito breve, mal pude cumprimentar todos
os atores, mas os poucos minutos que fiquei no palco com eles e as poucas
palavras trocadas, me mostraram como eles são atenciosos e um grupo que
realmente trabalhar pra valer.
Gostei muito do momento, foi incrível para mim, vê-los na
minha frente, uma vez que os escuto todos os dias. Achei a peça incrível, valeu
muito a pena e se tivesse mais vezes, eu iria. Parabéns a todos os envolvidos e
valeu Pretinho Básico, vocês são demais.
Elis Regina, 2015.
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