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Mostrando postagens de maio, 2016

A beleza é sim tudo.

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Hoje ao refletir sobre alguns aspectos da vida, percebi que muitas pessoas dizem: beleza não é tudo,  temos que ser mais na nossa vida. Cultivar amizades, sermos perspicazes, manter grandes vínculos na sociedade e outros. Ótimo seria se todos conseguissem isso, mas infelizmente, para alguns, é só beleza que eles terão e beleza para eles será tudo. A partir do momento que a beleza se for, não terão mais nada. Elis Regina, 2015.

Amorzinho, odiozinho

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Hoje uma verdade bateu na minha porta: o que as pessoas gostam de ler? Sobre amorzinho, odiozinho, sobre intrigas, sobre tudo que não as faça pensar muito. Já perceberam? O que você prefere ler: um livro água com açúcar ou um livro que te instiga e te incomoda? Não vem dizer agora que é o que instiga, sabemos que não é verdade. Não digo que há nada de errado com isso, pelo contrário, como professora, fico até feliz que você leia algo, mas, por favor, leia algo que te ensine algo a mais, sempre, como por exemplo uma gramática ou, então, um dicionário. Sei lá, só ideias. Essa história de amorzinho e odiozinho fácil de ler, fácil de compreender, qualquer site, qualquer rede social me proporciona. Eu gosto daquilo que incomoda, que me faz refletir sobre algo além do fácil, gosto daquilo que me tire do sério, me deixe sem chão. Pode parecer bobo, mas histórias de amorzinho e odiozinho deixei no passado, onde eles pertencem. Hoje vivo amores e desabores originais, com roteiro ...

Não é que eu seja assim...

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Não amável, não querível. Não é bem assim. Eu só me resguardo, me protejo na tentativa, assim, não de não me machucar, mas de não machucar os outros. Eu sou intensa demais e poucos me compreendem. Eu sou veloz demais e poucos me acompanham. Não os julgo incapaz, mas não quero impô-los nada não se sintam capazes de fazer.  Eu erro demais e, praticamente, o tempo todo e muitas vezes não sei nem expressar direito o que sinto, nem amor, nem ódio, nem tristeza, nem alegria... Talvez eu só queria ficar debaixo dessa armadura que arrumei para proteger os outros da monstruosidade que meu real eu possa ser. Meu monstro, as vezes, é intenso demais.  E não se enganem pela face bela, meu monstro é feio, é sugador de alegrias e esperanças alheias, é terrível, é dolorido e é opressor. Meu monstro é ciumento, é orgulhoso e é ressentido. Meu monstro é chorão, é bobo, é atrapalhado. Meu monstro é eu e eu sou meu monstro. E só podermos sermos nós em nossa solidão. Elis Re...

Podia ser Domingo

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Queria que todo dia fosse domingo. Não só pelo descanso, não só pelo marasmo. Queria que todo dia fosse domingo para todo dia acordar do teu lado, vagarosamente. Te importunar, dizer coisas tolas e até mesmo te tirar do sério. Queria que todo dia fosse domingo para provar do teu amor repetidas vezes, provar das tuas receitas e provar que te amo. Queria poder todo dia te abraçar quentinho, te tirar da soneca da tarde, te levar ao sol. Realizar teus sonhos, mesmo que de  maneira pequena. Sentar na grama, ouvir músicas boas. Queria que todo dia fosse domingo para poder brigar, gritar e causar cenas, mas logo perceber da ingenuidade e infantilidade de tudo aquilo e muito rápido pedir desculpas e te abraçar apertado. Poder ver filmes, discutir o futuro da vida, revelar meu verdadeiro eu perante o teu verdadeiro seu. Queria poder tirar tua calma e tua paz todos os dias, ouvir você falando suas bobeiras repetidas veze...

É pequeno, mas eu arrumo um lugar

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Foi chegando e, aos poucos, bagunçando toda minha rotina, aquela rotina tão certa, sem nenhum, ou pouco atraso, bagunçando toda minha paz de livre, leve, solta, bagunçando toda minha vida. Começa a querer atenção e, claro, consegue. Começa a opinar na minha vida e, claro, consegue. Chama minha atenção, rouba minha paz e me deixa sem ar. Frequentemente. Se infiltrou em todos os aspectos da minha vida desde a educação da linda até a cozinha. Com uma paz gigantesca, me acalma, me acalenta, me deixa chorar em seu ombro quando a tristeza parece dominar todos os aspectos da minha vida. E, de novo, vem e mostra que ainda há alegria, que ainda há bondade em mim. Não tenho muito a oferecer. Eu sou toda errada, sistemática, problemática. Tenho defeitos que até eu mesma já desisti de mudar. Sou doida, perdida e chorona. Sinto flores, sinto cores, sinto dores e sinto amores. Tenho uma vida agitada demais e que me obriga a cada dia ser mais ágil e mais frenética que nunca. ...